segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Último alento

           Não sejai fraco, soldado. Não abandonai tuas fortalezas para que sejam, pelo vosso inimigo, vandalizadas. Para que o mundo destrua seus pequenos sonhos, aqueles que tu sonhaste enquanto ainda era noite. Aqueles que pensaste colocar em pedestais de cristal, na mais árdua e rebuscada vontade de realizá-los. Não podes tu imaginar-se perdedor, ou sequer pensar em uma perda. Avante, levante! Seja exemplo, seja guerreiro. Seu mestre não o treinou para a batalha das perdições, mas para a conquista das batalhas. Foste prendado a lutar sempre, até o último alento. Não deixai o infortúnio das muralhas te fazer um homem decaído e perdedor. Não deixai o mundo torná-lo pó advindo do pó. Façais tu mesmo sua própria força, monte seu exército e batalhe. Sempre. Até o seu último alento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário no meu blog, não custará nada. Às vezes, leitor, é bom expressar nossos pensamentos.