quinta-feira, 29 de março de 2012

A goiaba

         Fui comer uma goiaba que comprei no supermercado ontem à noite. Ela era o meu café da manhã, minha fome resmungava comigo desde as três horas da madrugada e eu precisava realmente comer algo. A fruta, a goiaba, estava linda, perfeita. Parecia deliciosa, brilhava toda com sua casca maravilhosamente verde. Um brilho natural e que me chamava a atenção para devorá-la com bocanhadas. Não perdi tempo, não quis ter mais fome. Comecei a morder e comer a gostosa goiaba, por dentro era vermelha e macia. Doce ao paladar, nutritiva ao estômago e ao corpo. Foi então que encontrei um bigato, e do pobre inseto sem querer arranquei um pedaço às dentadas. Pensei: as pessoas são como uma goiaba, podem até ser lindas por fora e expressar muitas belezas e perfeições. Mas, no fundo e bem no fundo mesmo, podem conter um bigato dos grandes e nojentos, que a faz podre por inteira e falsa. Aquela goiaba que comi foi ao lixo, não perdi mais segundos para jogá-la fora. As pessoas falsas, nojentas e podres, também não quis perder tempo: joguei-as todas bem dentro da lata de lixo.

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