Parte IV: A bomba que deixou de viver.
Quero ver-te donzela,
Que talvez tão bela um dia mostrou.
Queria poder tocar-te,
E que divina arte destino lhe pregou.
Virgem moça, querida,
Deixou sua vida para, então, viver.
Trocou o real pelo irreal,
Afinal: decidiste morrer.
E em seu desejo profundo,
Meu Deus, mais que mundo tão podre é este!
No seu ensejo da alma,
Em sua divina calma tu, anjo, pereceste.
Conto ao leitor já loucado,
Que neste rebuscado poema escrevi.
E falei de uma bela criatura,
Que em sua feitura era a pomba que vi.
Exacto,
Leitor inacto que me quis ler.
O passarinho aqui é uma pomba,
E que como uma bomba deixou de viver.
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